quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nosso amor deve ser pessoal


Às vezes, nos sentimos tentados a amar à certa distância. Temos
disposição de amar aos outros, desde que não tenhamos de nos
aproximar muito. Colocar ofertas no gazofilácio ou enviar dinheiro à
uma agência de assistência cristã parece aliviar nossa consciência.
Contudo, nossa consciência deveria ser pungida, ao lermos o conselho
de Paulo aos romanos: “O amor seja sem hipocrisia... Amai-vos
cordialmente uns aos outros com amor fraternal... compartilhai as
necessidades dos santos; praticai a hospitalidade... Alegrai-vos com os
que se alegram e chorai com os que choram” (Rm.12.9-15).

Nosso Senhor amou as pessoas de um jeito muito especial.
Ele se importava com as pessoas individualmente.

Lembre-se de como Ele demonstrou amor a Levi, o coletor de impostos; à mulher, no poço; ao leproso, ao homem possesso de demônios, a Saulo de Tarso – a você e a mim.
À medida que buscamos “amar como Ele amou”, não devemos também
nos dispor a amar as pessoas pessoalmente? Quando foi a última vez
que você gastou tempo individualmente com alguém viciado?
Com um parente que tem um filho rebelde? Alguém que perdeu o emprego?
Um irmão ou irmã que tem uma doença crônica terminal? Comprometamonos
a amar aos outros pessoalmente, assim como Jesus nos amou –
ainda que isto nos tire de nossa zona de conforto.

Extraído do livro: Andando nos Passos de Jesus, de Larry McCall
(Editora FIEL, São José dos Campos, SP - 2009)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O AMOR DE DEUS POR UM POVO REBELDE.



Oséias 1 : 1
Oséias iniciou o seu ministério, exerceu o seu ministério profético quando Israel estava em um período de grande prosperidade material, Israel estava no seu apogeu de poder.
Oséias profetizou durante aproximadamente 38 anos, o nome de Oséias significa salvação, a salvação clamou durante 38 anos a um povo prospero, mas de coração endurecido, rico materialmente, mas pobre na sua relação com Deus.

Em apocalipse 3:17 nós temos uma palavra que nos adverte:

“Pois dizes: estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma,
e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”.

Oséias passou a ser testemunha da rápida desintegração e queda do Reino de Israel, que desceu do ponto mais alto até a queda total em menos de 30 anos.
Deus enviou Oséias, Deus enviou um profeta, um sentinela, que se chamava salvação, para clamar, chamando o povo à sensatez.

Nós vamos pinçar alguns versículos no livro de Oséias e vamos ver que a natureza humana pecaminosa é a mesma nos dias de hoje.
Esta profecia está distante de nós aproximadamente 2.700 anos, mas é um retrato fiel de nossa sociedade corrompida pelo pecado, de uma sociedade de coração endurecido.

Oséias Cap. 4 : 1, 2, 4, 12.
Cap. 6 : 3 – 6.
Cap. 11: 7

Quantas pessoas se desviam com facilidade, qualquer coisa é motivo para se afastarem de Deus.

1. Não suportam as provações, não sabem esperar pela ação de Deus;
2. Não desenvolvem a vida espiritual, uma intimidade com Deus;
3. Dão os primeiros passos, mas não continuam a caminhada de fé, retrocedem. Nós não somos daqueles que retrocedem, nós não fomos chamados para morrermos no deserto.

Nós temos um Deus amoroso, que está conosco em nossas lutas e batalhas.
Que a prosperidade não seja um motivo para nos afastarmos de Deus, que a pobreza não seja um motivo de nos afastarmos de Deus.

O apostolo Paulo vivia feliz e glorificava a Deus em qualquer situação.
Vamos lançar fora o coração dividido, a mente dividida entre o pensamento de estarmos ou não com o Senhor. Só o Senhor é Deus e vamos segui-lo.

Oséias 14 : 1 – 9. Traz uma mensagem de arrependimento, de esperança.
V 1 – Se você está com o coração dividido – volte para o Senhor Jesus.
Se você está pensando em sair da igreja, da presença de Deus – volte para o Senhor Jesus.
Se você está desistindo de tudo, desistindo da vida – volte para o Senhor Jesus.

V 2 – Que nasça em seu coração e saia pela sua boca palavras de arrependimento. Confesse os seus pecados e se volte para Deus.

V 4 – Curarei a sua infidelidade. O Senhor te ama muito e quer cuidar de você, do seu coração ferido.

V 5 – Deixe o Senhor Jesus ser um orvalho renovador e revigorante em sua vida a cada manhã. E se firme no Senhor seu Deus. Lance raízes profundas na casa de Deus, seja firme no Senhor , seja firme na Igreja, seja firme como o cedro do Líbano para a glória de Deus.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O Chamado do Professor



O professor que é chamado para educar com amor...

... tem um coração de servo. Reconhece seu chamado como um ministério para servir a vida integral de seus educandos escolhendo o caminho do amor. Ainda que ele tenha conhecimento de todos os mistérios, ciências e fé, ele permanece no método do amor.

... inspira amor pela aprendizagem através de seu próprio exemplo crescendo em conhecimento, lendo, estudando, buscando atualizar-se no desenvolvimento das diversas áreas do conhecimento. Ele demonstra como o saber pode ser útil para servir ao próximo, famílias, comunidade, nação e mundo.

... têm paciência. Recebe de Deus a instrução e o ensino necessário para saber como lavrar o solo do coração de seus alunos. Sabe que há um tempo e um modo distinto para semear cada espécie de semente. Ele espera com paciência a semente germinar, brotar, crescer e frutificar. Este conselho e sabedoria ele recebe de Deus.

... é benigno para com seus educandos. Nutre-os com bondade cotidianamente, pois reconhece que sua vida é cercada pela bondade de Deus. Trata-os individualmente com imparcialidade, entendimento, consistência e respeito.

... não se ensoberbece. Sabe que como professor, precisa aprender a cada dia a equilibrar o conhecimento com amor pois, o muito saber ensoberbece, mas o amor edifica. Mesmo porque muitas vezes em seu ministério ele sofre afrontas, acredita num ideal quando tudo conspira para não crer, espera as mudanças quando dá vontade de largar tudo de lado e suporta adversidades confiando Naquele que o chamou. Vê seu chamado como de um prudente construtor que edifica sobre a Rocha e faz a obra até o fim.

... entende o princípio de mordomia: pensa e age como mordomo. Acolhe sob sua responsabilidade vidas e propriedades que não lhe pertencem e cuida delas com zelo, como o próprio Dono (Deus) o faria. Ama seus educandos incondicionalmente e cultiva respeito pela propriedade interna e externa de outros e da escola. Sabe que todas as suas fontes, seu referencial maior está em Jesus, Seu Mestre.

... possui um forte senso de propósito e compromisso. Reconhece que seu chamado tem um propósito de aperfeiçoar as vidas de seus educandos para o desempenho transformador de suas vocações na sociedade e para a edificação da Igreja. Seu compromisso é promover o pleno conhecimento do Filho de Deus, revelado nos tesouros escondidos de cada área do conhecimento e na aprovação de seu caráter pelo nosso Pai. É compromissado também em promover a maturidade para que seus educandos sejam capazes, através das ferramentas desenvolvidas no processo de aprendizagem, de discernir e se posicionar contra os ventos de cosmovisões anti-cristãs que induzem ao erro permanecendo firmes nos princípios cristãos de sua formação.

... possui entusiasmo pela sua profissão, ama o magistério e apresenta a arte de ensinar para o público em seus aspectos positivos inspirando-os a verem a educação escolar cristã como uma ocupação digna. Ele faz parte de um movimento que busca restaurar a honra de lecionar através de um caminho sobremodo excelente: Educar com amor!

Cida Mattar, diretora executiva da AECEP (Associação de Escolas Cristãs de Educação Por Princípios).
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Texto escrito em comemoração ao Dia do Professor 2007.
Inspirado em 1 Co 13, Mt 20:28; Rm 12:7; Sl 23:6; I Co 8:1; Is 28:23-29; Hb 12:1-3; Ef 4:11-14; Ef 4:1 e no “The Professional Teacher” - StoneBridge School, Chesapeake, VA – USA.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A importância das raízes!


Assim como as árvores, o cristão precisa ter raízes fortes e profundas. Raízes são vínculos, tudo aquilo que nos prende a alguém, a um lugar etc. São laços necessários e importantes em nossas vidas. Devem existir pessoas que contam conosco e com as quais possamos contar também. Ninguém deve estar “solto” por aí. Muitos parecem ter aversão a vínculos. Não querem se envolver. Talvez, por causa de experiências negativas no passado, tornam-se fugitivos, evitando compromissos, relacionamentos sérios e responsabilidades.
Isto pode ser visto nas relações pessoais e também na igreja. Algumas pessoas evitam o batismo e a membresia. São eternos visitantes. Não se envolvem, não participam ativamente em sua comunidade.
Precisamos ter raízes na igreja (Ef 3.17-18; Hb 10.25). A fé e o amor são vínculos que nos unem a Cristo e aos irmãos, mas isso não acontece automaticamente. Precisamos aprofundar as nossas raízes mediante a ação da nossa vontade, com determinação e compromisso, que se manifestam em forma de participação e trabalho, com perseverança obstinada.
Tendo encontrado uma congregação de irmãos, cada cristão, sob a direção do Senhor, deve ficar ali e criar vínculos. Assim, estará plantado e poderá crescer e frutificar. Pode ser necessário mudar de congregação, mas isso não deve ser freqüente. A igreja local é nossa família. Trocar de família não é algo que se possa considerar normal, embora possa ser necessário por algum motivo raro e especial. Precisamos ter raízes em Cristo (Cl 2.6-7; Is 53.2; Ap 5.5). Estaremos agarrados nele como uma árvore está agarrada ao chão. Não vamos cair por causa de um escândalo que tenha chegado ao nosso conhecimento. Não vamos abandonar o Senhor. Precisamos ter raízes na Palavra de Deus (Cl 1.23). Devemos conhecê-la e sermos apegados a ela.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O PAI E A INFLUÊNCIA NA VIDA DOS FILHOS – PROVÉRBIOS 4 : 1 - 5


Podemos ler nestes versículos, a preocupação do pai, para que o filho esteja atento a toda instrução que recebe. E como é gratificante ver pais preocupados com a educação e instrução dos filhos e principalmente quando esta preocupação leva os pais à ação, a tomar alguma atitude.
Existe um movimento cristão das mães que oram pelos filhos. Poderia existir também um movimento de pais que orem pelos filhos, pelas esposas, por toda família. Mães orando pelos filhos; pais orando por toda a família: esposa, filhos. Verdadeiros sacerdotes em seus lares. A Bíblia nos diz que o homem é o cabeça da casa, do lar, da família.
V 1 – Mas quando os pais não se sentem em condições de instruírem seus filhos, quando o laço da afetividade já se afrouxou. A distância impede a instrução e quando as palavras não causam mais impacto, a palavra do pai não condiz com o viver diário, com o cotidiano. “Saibam que as palavras marcam; mas o exemplo marca muito mais.”
A maior influência que os pais exercem sobre os filhos é pelo exemplo. Pelo exemplo que dão no seu dia-a-dia. As crianças aprendem o tempo todo com os pais, aprendem coisas boas, mas também aprendem coisas ruins. Seus filhos estão prestando atenção em vocês. Talvez não ao que vocês lhes dizem para fazer, mas certamente ao que de fato vêem vocês fazerem.
V 3 – “em companhia de meu Pai” – Salomão ( um sábio ) filho do rei Davi, guardou na lembrança este momento. ( quando eu era filho em companhia de meu pai ) ou ( quando eu era menino ainda pequeno ele me ensinava ).
Quantas lembranças nós temos do passado, quantas lembranças de momento ou situações que nos machucaram, que nos fizeram chorar, mas, também quantas lembranças boas.Eu me lembro quando pedia a benção do meu pai. Ele partiu para estar com Jesus quando eu tinha 10 anos de idade, mas eu me lembro.
Meus amados, não repitam com os seus filhos os mesmos erros dos seus pais. Guarde as boas lembranças, e esqueça o resto, perdoe e não guarde nenhuma magoa. Valorize os momentos bons, mesmo que tenham sido poucos, mas não repitam os mesmos erros.
Seja um pai companheiro, de a mão ao seu filho, coloque o braço sobre os ombros dele e diga que o ama e que ele ou ela é muito importante para você, pai. Instrua os seus filhos no Caminho do Senhor.
Que você pai, aprenda a caminhar por este Caminho do Senhor, para que você possa ensinar aos seus filhos. Se durante a sua vida você não recebeu a instrução da Palavra de Deus, tome uma decisão de aprender, e aprenda junto com os filhos.
Nós que somos pais, precisamos de muita sabedoria para instruir os nossos filhos a viver com dignidade e no temor do Senhor, quando nos falta sabedoria, peçamos a Deus que nos promete dar liberalmente. Eu preciso da sabedoria de Deus para criar minha filha.
E que nesta sabedoria que vem do alto, vem de Deus, nos aproximemos de Cristo Jesus para termos vida, pois só Jesus pode nos dar graciosamente a vida eterna, e nos elevar da condição de criatura de Deus, para a condição de filhos de Deus.
Evangelho de João 1 : 11,12,13. – E você na condição de filho de Deus possa ensinar ao seu filho o SHEMÁ que diz assim: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor”.
E o mandamento mais importante: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.”
E que os pais e os filhos, toda a família estejam debaixo das mãos protetoras de Deus. Entregue a sua vida a Cristo para que você seja salvo e possa dizer: EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR.