Desistir Jamais

Hebreus 10.35-39

Quando Hitler estava aumentando o seu ataque contra a Inglaterra, durante a II Guerra Mundial, pediram que Winston Churchill falasse a um grupo de moradores de Londres, que estavam desanimados. Ele pronunciou um encorajamento de oito palavras: “Nunca desistam! Nunca, nunca, nunca, nunca devem desistir!”
Haverão tempos em que você vai estar desanimado (a) na sua carreira cristã, mas você jamais, jamais deve desistir. Na nossa luta contra o pecado devemos resistir, continuamente ao seu assédio, (Hebreus 12.1), mas nunca desistir. Quando desistimos, o pecado busca reconquistar o controle de antes, (Romanos 6.11-13). Conhecedores de que o pecado procura reinar, principalmente através dos desejos da carne, tais desejos devem ser resistidos pelos que tem fé em Cristo. A luta contra o pecado pode levar-nos a voltar novamente para Deus, repetidas vezes. Em nosso desespero devemos agarrar-nos Nele. John White escreveu em seu livro “A Luta” – “É o homem ou a mulher que se levanta e luta novamente, que é um verdadeiro guerreiro...”.
Éfesios 6.10 diz: “No demais irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. Fortaleça a si mesmo na força do poder do Senhor e então volte à batalha!
Nessa carreira o que se requer é uma resistência pertinaz, permanecendo no alvo de obedecer através dos fluxos e correntes, dos altos e baixos, das vitórias e das perdas na vida. É tentar novamente, sabendo que Deus está trabalhando em você e por você, para realizar os seus propósitos eternos (Filipenses 1.6; 2.13). É buscar de forma persistente à vontade de Deus para a sua vida, até que você esteja diante Dele e a sua obra esteja terminada.
Deus também é maravilhosamente persistente. Ele jamais, jamais, jamais vai desistir de você.
A corrida deve ser afetuada:
1. Com perseverança. A perseverança pode mudar as escalas do fracasso para o sucesso, Hebreus 10.36; Filipenses 3.11-14.
2. Deixando todo embaraço, ou seja, o pecado que nos atrapalham, Hebreus 12.1.
3. Em obediência, Hebreus 12.2-4.
4. Olhando para Jesus, Hebreus 2.13; Apocalipse 3.21.
Retroceder nunca, render-se ao pecado jamais!

A importância do Antigo Testamento para a caminhada da Igreja.

Entre as declarações protestantes de confiança na verdade e na confiabilidade das Escrituras, a da confissão de Fé de New Hampshire é majestosa e inequívoca. Aquela afirmação batista diz: "Nós cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados, e que é um perfeito tesouro de instrução celestial; que Deus é o seu autor, a salvação o seu propósito, e a verdade, sem qualquer mistura de erro em sua essência revela os princípios pelos quais Deus irá julgar-nos, e então é, e irá permanecer até o fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã, e o padrão supremo pelo qual toda a conduta humana, credos e opiniões devem ser testados”.

É muito fácil esquecer que a declaração radical da Bíblia sobre inspiração “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” – 2Tm 3:16,17. Este texto foi escrito a respeito do Antigo Testamento, a única Bíblia que os cristãos possuíam no início do cristianismo.

Quando lemos o Antigo Testamento, estamos lendo a Bíblia que Nosso Senhor Jesus Cristo lia e usava quando pregava na sinagoga. Ele reverenciava cada “jota ou til” da Bíblia Hebraica. No Evangelho de Lucas encontramos o texto onde Jesus encontra seus discípulos no caminho de Emaús, e Jesus fala a respeito do que estava escrito desde Moisés e por todos os profetas. “Ó néscios, e tardios de coração para crer em tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.”

Na caminhada cristã devemos dar a mesma importância que Jesus e os cristãos primitivos davam ao Antigo Testamento, vivemos e nos movemos em uma nova aliança que foi prometida e confirmada na antiga aliança. O estudo das teorias sobre o antigo testamento não deve nos mover do local seguro que é a Rocha sobre a qual edificamos a nossa fé.

Quando Daniel soube que o rei tinha assinado a ordem, voltou para casa. No andar de cima havia um quarto com janelas que davam para Jerusalém. Daniel abriu as janelas, ajoelhou-se e orou, dando graças ao seu Deus. Ele costumava fazer isso três vezes por dia. Os inimigos de Daniel foram juntos até a casa dele e o encontraram orando ao seu Deus. (Daniel 6:10,11).

Na correria do dia-a-dia não estabelecemos nossas prioridades. A prioridade número um é estar a sós em comunhão com Deus. Por que isso é importante? Desfrutamos da comunhão com Ele, vivemos para agradá-lo, descobrimos princípios para a vida diária e passamos a ver a vida com os olhos de Deus. O momento a sós com Deus é uma verdadeira escola, o Senhor é o nosso professor e nos ensina por meio de seu Espírito através da Palavra.

A razão mais importante do momento a sós com Deus é desfrutar de sua presença e agradá-lo (Sl 40.8; Hb 10.7), saber a vontade Dele e manter um relacionamento especial com o nosso Deus (Mc 3.31-35).

A nossa devocionalidade se reflete no nosso cotidiano, a minha maneira de viver reflete quanto tempo eu passo a sós com meu Deus.

Porque devemos ter uma vida devocional sadia:

1. Ele procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4. 23,24).
2. Recebemos direção para a vida. ( Jo 16.13).
3. Obtemos respostas para as nossas orações. ( Jo 15.7).
4. Discernimos verdade de erros. ( Jo 17.15-17).
5. Experimentamos o seu amor de forma constante. ( Jo 17.23,26).

Nada deve justificar a falta desse precioso tempo em nossas vidas, assim como precisamos de oxigênio, nós precisamos de Deus. Nosso Senhor Amado Jesus Cristo teve seus momentos a sós com Deus, Ele orava constantemente, principalmente antes de tomadas de grandes decisões. Devemos evitar a superficialidade em nosso relacionamento com o Pai, não ter tempo para Deus é a grande tragédia dos nossos dias atuais, pagamos caro por não passarmos tempo de qualidade na presença de Deus.

Como ter um momento a sós com Deus? Primeiro comece com uma atitude correta, abrigando em seu coração um desejo sincero de andar diariamente com Deus e conhece-lo mais profundamente conforme Ele se revela na Palavra. Segundo, se prepare para vencer os vários empecilhos que existem e os que surgirão tentando te desviar. Entre eles estão à mudança de hábitos quanto a horários e atividades. A prioridade é de Deus, seja perseverante e determinado, seja disciplinado e regular no seu momento a sós com o Pai.

Faça orações de afirmação: todos os dias, dedique a si mesmo de novo ao Senhor, diga-lhe que você o ama e peça-lhe para ajudar seu desejo por um relacionamento mais profundo com Ele e um caminhar mais próximo dele. E, depois, busque a face do Senhor para que você, como o salmista também diga: “A teu respeito diz o meu coração: Busque a minha face! A tua face, Senhor, buscarei” (Salmo 27.8).

Ninguém é suficientemente forte para dizer que não precisa de Deus e ninguém é fraco o bastante para dizer que não consegue chegar até Ele. Todos nós precisamos do Senhor.

Nada é mais benéfico para seu crescimento cristão do que a meditação consistente e diária sobre as escrituras, e com isso, não me refiro apenas à leitura da Palavra de Deus ou ao estudo dela. Cada versículo da Bíblia é uma pepita brilhante, e nós, quando meditamos sobre a Palavra de Deus, armazenamos ouro nos tesouros de nosso coração, armazenando-a em nossa mente, meditando sobre ela, visualizando-a e personalizando-a até que as palavras consigam abrir caminho para se instalar em nosso estilo de vida diário.

“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.” (Mateus 6. 6-8).